28/03/2017
SINEPE/RS e sindicatos dos trabalhadores têm nova rodada de negociações
Reuniões foram pautadas por discussões em torno do reajuste salarial, vale-alimentação e número de alunos por turma
Nesta terça-feira (28/03) ocorreu a terceira rodada de negociações entre o SINEPE/RS e os sindicatos dos professores e técnicos administrativos. As reuniões foram pautadas por temas como reajuste salarial, vale-alimentação, banco de horas e número de alunos por turma.
Na reunião com os técnicos da Educação Básica, o SINEPE/RS trouxe a preocupação com relação ao entendimento sobre o banco de horas, especificamente a obrigatoriedade das reuniões anuais, e propôs trazer uma nova redação para o parágrafo 1º desta cláusula. Os técnicos trouxeram o pedido do vale-refeição, alegando que é uma das reivindicações mais importantes da categoria. O SINEPE/RS colocou as dificuldades em conceder o benefício em função do impacto econômico e tributário que ele representa para as instituições de ensino.
Na reunião com os professores da Educação Básica, a discussão central ficou em torno do número de alunos por turma. O SINEPE/RS apresentou proposta para ajustes nas turmas da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental. O Sinpro condicionou a análise da proposta ao avanço nas questões econômicas como aproximação dos pisos e ganho real.
Na câmara do Ensino Superior, o primeiro assunto discutido com os professores foi sobre reajuste salarial. Para o presidente do SINEPE/RS Bruno Eizerik a questão de conceder ou não o reajuste reivindicado pelos trabalhadores depende da situação econômica das instituições, que passam por dificuldades. "Estamos enfrentando um momento muito delicado, com a queda no número de matrículas e a diminuição da procura por créditos em nossas faculdades".
Já com os técnicos administrativos, além da questão financeira, foram discutidas duas pautas defendidas pelos trabalhadores: vale-alimentação e vale-transporte. Eizerik ouviu os argumentos dos trabalhadores e reconheceu a importância dos benefícios. No entanto, o dirigente alertou a mesa de negociação para a necessidade de "não se discutir o mérito da questão, mas ter que equacionar financeiramente os benefícios, com base na saúde econômica do setor".