A sexta rodada de negociações entre o SINEPE/RS e os sindicatos dos professores e dos técnicos em administração escolar ocorreu nesta terça-feira (24/4) na sede do SINEPE/RS. As reuniões da Educação Básica abordaram questões econômicas e homologações. Já na câmara da Educação Superior foram debatidas questões como recesso letivo e banco de horas. A próxima rodada será no dia 8/5. **Educação Básica** Na Câmara da Educação Básica, os professores apresentaram uma proposta de reajuste de 3,5%. Porém, o SINEPE/RS voltou a defender o reajuste de 2,5%, apresentado na última rodada de negociação. Também foi discutida a aproximação salarial. Os professores pedem redução de 20% da diferença percentual existente entre os valores hora-aula pagos aos professores da educação infantil/anos iniciais do ensino fundamental e os valores hora-aula dos professores dos anos finais do ensino fundamental. Além disso, trataram da não necessidade de homologação das rescisões contratuais no Sindicato dos Professores. Os assuntos voltarão à pauta na próxima rodada. Ainda na Câmara da Educação Básica, os técnicos propuseram uma nova redação para a questão do banco de horas. Os representantes do SINEPE/RS irão analisar o texto e se pronunciar para os trabalhadores na próxima rodada. Outro assunto discutido foi o e-social. Os diretores expuseram as novas normas do sistema aos trabalhadores, como, por exemplo, a obrigatoriedade de pagamento de salários até o quinto dia útil do mês. Por fim, discutiram as diferenças salariais e o fim das homologações nos sindicatos. **Ensino Superior** Na reunião com os professores da Educação Superior, foi discutida a proposta de redação de cláusulas feita pelo Sinpro. Houve avanço na discussão das cláusulas sobre recesso letivo, forma de pagamento do décimo terceiro salário e irredutibilidade de salário e carga horária. Os sindicatos também debateram sobre as regras de demissão após o período de licença, mas não se chegou a um consenso e o assunto voltará a ser abordado na próxima reunião. O tema da obrigatoriedade das homologações voltou para a mesa de negociação. Os trabalhadores propuseram uma nova cláusula, incluindo documentos que devem ser entregues na homologação, a impossibilidade de negativa de homologar e um prazo de 20 dias para que o Sindicato dos Professores realize a homologação. O SINEPE/RS voltou a defender a não obrigatoriedade da homologação no sindicato e questionou o que ocorrerá caso o Sinpro não cumpra com o que propôs na cláusula apresentada. O tema voltará para as discussões na próxima reunião. Na reunião com os técnicos da Educação Superior, ficou acertado que os técnicos farão proposta de redação das cláusulas sobre contribuição assistencial, homologações de rescisão e banco de horas. Também haverá ajustes na redação do plano de saúde, com possibilidade de ser incluído o plano do sindicato laboral na oferta da escola, desde que o valor seja o mesmo ou menor do que é oferecido pela instituição. Em contrapartida, os planos poderão ter participação assumida pelos usuários. Os sindicatos também discutiram o percentual de reajuste salarial. O SINEPE/RS reiterou a proposta de reajuste de 1,81% considerando o cenário de crise econômica e das mudanças com a reforma trabalhista. O assunto voltará para a mesa na próxima reunião, para fechamento.