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13/09/2019

MEC quer implantar no país modelo de fundo patrimonial comum nos EUA

por Por Edna Simão | Valor Econômico
MEC quer implantar no país modelo de fundo patrimonial comum nos EUA
Para alavancar o recursos para o financiamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas universidades federais em um cenário de forte restrição fiscal, o Ministério da Educação (MEC) quer trazer para o país os investimentos dos fundos patrimoniais dos Estados Unidos. O objetivo é que os gestores americanos não só apliquem como façam parte do conselho de administração do Fundo Soberano do Conhecimento, que inicialmente contará com um patrimônio de 4,4 mil imóveis. O secretário de Educação Superior, Arnaldo Lima, disse ao Valor que a intenção é ter um grande fundo patrimonial do MEC para aplicar os recursos em projetos rentáveis das 63 universidades federais. "Vamos desenvolver produtos financeiros para esses agentes", disse Lima. "A ideia é que alguns deles [gestores de fundos patrimoniais] já estejam no conselho de administração [do fundo patrimonial do MEC] porque eles já investem em empresas do mundo todo." Segundo um levantamento do MEC, a Universidade do Texas investe em 1.650 empresas nos Estados Unidos; 149 na China; 124 no Reino Unido; 68 no Canadá; 66 na Índia; 56 na Alemanha; e 49 no Brasil. Com esses dados, o secretário disse que o MEC começou a mapear onde e em que tipo de empresas a Universidade do Texas está aplicando no Brasil para desenvolver produtos que atendam a demanda e elevem os investimentos em educação. "Vamos começar a desenvolver produtos financeiros de longo prazo com fundo de investimento imobiliário e fundo de investimento de participações", frisou o secretário. "Mesmo antes da provação do Future-se, este é um instrumento financeiro importante", contou o secretário. Lima reforçou que o MEC já está conversando com todos os agentes de fundos patrimoniais das universidades americanas e pretende mostrar uma carteira de projetos para saber o que desperta mais interesse desses investidores estrangeiros. "Vamos focar em dois projetos específicos. Um quer fazer uma espécie de Ibis dos estudantes", frisou, explicando que serão alojamentos que oferecem uma estrutura melhor que os públicos, mas exige um pagamento. Na avaliação dele, o projeto é atrativo pois no país cerca de 30% dos universitários estudam em cidade ou Estado diferentes dos que residem. O MEC também está mapeando os parques tecnológicos para ver quais precisam de recursos para ser concluídos. Inicialmente, o fundo patrimonial do MEC contará com um patrimônio de 4,4 mil imóveis, que será administrado por uma associação de direito privado, sem fins lucrativos. Poderão fazer parte dessa associação representantes da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do Banco do Brasil (BB). doações de pessoa física, empresas e investidores internacionais em projetos feitos pelas universidades. Segundo o secretário, as doações já poderiam ser feitas, mas agora poderá ser feito para um estudante ou projeto específico. Para alavancar as doações, o MEC quer ter, por exemplo, um 0800 para estimular as doações.

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