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18/04/2016

Seminário de Diretores: Liane Hentschke apresentará os passos da formação de lideranças

As inscrições para o evento que acontece no dia 17 de maio estão abertas!

por Assessoria de Imprensa
Seminário de Diretores: Liane Hentschke apresentará os passos da formação de lideranças
Os caminhos para `a formação de lideranças para um mundo plural’ serão apresentados durante o 12º Seminário de Diretores, que será realizado pelo SINEPE/RS no dia 17 de maio. O tema será abordado pela doutora em Educação Musical pela University of London, Inglaterra, com Pós-Doutorado na mesma instituição, Liane Hentschke. 

Para a palestrante, a formação de um líder advém de algumas etapas, entre as quais: a promoção de fóruns internos sobre liderança, empreendedorismo, simulações de reuniões em fóruns internacionais e acordo com universidades e empresas.

Nesta entrevista, além de tratar da formação de líderes nas escolas, Liane define mundo plural, palpita sobre diferentes sistemas educacionais do mundo e dá dicas de internacionalização para estudantes que não têm condições de viajar.

As inscrições para o Seminário de Diretores estão abertas. Clique aqui e inscreva-se!

O que é um mundo plural para a senhora?

Liane Hentschke: Um mundo plural é ao mesmo tempo um mundo globalizado e também onde diferentes culturas tendem a conviver em harmonia, mas sem perder a identidade de cada região ou país, visão de mundo, ou seja, o núcleo cultural que cada um de nós pertence.

A senhora afirma que "no Brasil a Educação Básica não pode ficar à margem das grandes mudanças globais, de novos sistemas de ensino e formas de aprender". O que é necessário para a formação de líderes, que possuam uma visão sistêmica do mundo, nas escolas?

LH: As grandes instituições de Educação Básica no Brasil já estão de certa forma trabalhando com o intuito de formar lideranças. Isto é alcançado através de estímulos à realização de certas atividades, como fóruns internos sobre liderança, empreendedorismo, simulações de reuniões em fóruns internacionais, acordo com universidades e mesmo empresas, entre outras atividades. O Brasil tem se preocupado com a inclusão social, mas não devemos esquecer de estimular e desenvolver talentos, novos líderes, capazes de tornar o nosso país cada vez mais forte e competitivo internacionalmente.

Das discussões sobre a internacionalização da Educação Básica qual a senhora considera mais coerente? 

LH: Aquela que se propõe, através do sistema educacional, mostrar a pluralidade das formas de ver e entender o mundo que, em outras palavras, consiste na convivência entre as matrizes culturais encontradas nas escolas. Em uma mesma sala de aula podemos encontrar estudantes que apresentam especificidade culturais, seja por origem étnica ou mesmo pela forma em que a família participa da educação dos mesmos. Falar em diversidade cultural, não quer necessariamente falar em culturas geograficamente distantes. O Brasil, como nação, é multicultural na sua essência, com diferentes formas artísticas, culinária distinta, sotaques e idiomas distintos, apesar de o idioma oficial ser o Português.

E qual discussão se aproxima mais do sistema educacional brasileiro? 

LH: Nenhum sistema educacional é idêntico. Nem tampouco é livre de influências externas. Durante a história da educação do Brasil passamos por inúmeras influências, algumas mais próximas da nossa matriz cultural, até as mais distantes. Me permita citar um exemplo que vivenciei como educadora musical: a implantação do método de ensino musical Suzuki. Originado no Japão o método prevê uma participação ativa da mãe, nas aulas de instrumento musical e nos estudos em casa. Assim funciona o sistema de ensino japonês, que, por sua vez, não se diferencia de outros aspectos culturais daquele país. Já quando importando para o Brasil, encontramos os primeiros problemas, pois muitos pais não dispõem de tempo, ou mesmo interesse em estudar o instrumento e acompanhar seus filhos em todas as aulas. Este pequeno exemplo serve para ilustrar que as instituições de ensino podem e, talvez, devam aprender com outros sistemas educacionais, mas, sobretudo, adaptar à nossa realidade, com o intuito de educar nossas crianças e jovens para um mundo que demanda cada vez mais tolerância, paz e compreensão entre os povos.

Como trabalhar na prática a internacionalização dos estudantes, mesmo daqueles que não têm condições de viajar, por exemplo?

LH: Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação que dispomos hoje, temos plenas condições de tratar de assuntos de nível internacional em sala de aula, de adotar pedagogias fundamentadas em pesquisas nacionais e internacionais e, sobretudo, buscar oportunidades através de instituições que selecionam alunos brasileiros para realizar intercâmbios no exterior. Se cada escola pudesse ter uma pessoa responsável pela busca de oportunidades no exterior, uma pequena secretaria de relações internacionais, seria o ideal. Mas é compreensível que isto nem sempre é possível.
 
Como resultado das discussões que visam a formação de lideranças, qual o modelo educacional que pode ser implantado nas escolas e instituições de Educação Superior?

LH: Esta questão irei apresentar na palestra. A resposta é complexa e pode gerar discussões frutíferas!

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