Colégio Bom Conselho aprimora recepção a novas famílias com treinamento in company do SINEPE/RS
Equipes administrativa e pedagógica redefiniram processos para aumentar conversão de visitas em matrículas
É muito importante que a primeira impressão das famílias em relação à instituição de ensino seja satisfatória. Ao estruturar novas campanhas de matrículas, o Colégio Bom Conselho, de Porto Alegre, percebeu que era necessário fazer alguns alinhamentos com a equipe – não apenas os que atuam diretamente na captação, mas entre todos. O objetivo foi garantir o encantamento, a partir da identificação dos pontos fortes.
“Temos uma procura grande, por sermos uma instituição tradicional, mas a adesão ficava aquém do que gostaríamos”, explica o diretor do Colégio Bom Conselho, Antônio Pedro Dreyer. A ideia de levar um treinamento personalizado, em parceria com o SINEPE/RS, foi recebida com expectativa pela equipe.
Mesmo sendo em um período de recesso, nos dias 22 e 23 de julho, o envolvimento de todos foi “fantástico, em duas manhãs bastante produtivas”, segundo o diretor. O engajamento, inclusive, surpreendeu Dreyer. Como a atividade envolvia todas as equipes, muitas das quais não costumam ter contato e tampouco atuam diretamente na captação, ele esperava que parte do time fosse menos proativa durante a dinâmica. Mas não foi assim.
Em parte, isso pode ser explicado pela condução da consultora do SINEPE/RS para atendimento e preparo da equipe para matrículas, Cristine Schneider da Rocha. Ela explica que o trabalho teve como foco o alinhamento do staff que recebe as famílias. Com o apoio da especialista, eles fizeram uma avaliação geral do que poderia ser melhorado ou feito de forma diferente.
“Oriento o olhar crítico da equipe porque não sou eu que vou dizer o que deve ser feito. São eles, com as condições que têm, que pensam em como fazer mais e melhor para receber essas famílias. Depois disso, fizemos um plano de melhorias e de novas perspectivas para esse trabalho”, conta Cristine.
Identificados os pontos de atenção, tarefas são definidas para que a equipe avance paulatinamente. Um desses casos foi na parte de comunicação, focada em dar mais visibilidade a iniciativas importantes promovidas pela instituição, como intercâmbios e aprovações em universidades.
“Cada um dos setores fez suas reflexões e precisava sinalizar alternativas, que agora devem ser concretizadas. Essa discussão, de alguma forma, ainda está acontecendo. O processo de entrevista e o itinerário das visitas são exemplos disso”, conta Dreyer.
O diretor antecipa que pensa em promover novas rodadas de reflexão e aprimoramento no formato in company, em parceria com o SINEPE/RS. Segundo ele, a ideia é aproveitar todas as oportunidades de inovar.
Para Cristine, momentos como esse são oportunidades de capitalizar o que a escola tem de bom e colocar esses destaques para a equipe, para que ela possa falar sobre isso com propriedade e segurança. No caso das matrículas, ela observa que uma equipe preparada dá segurança e acolhimento para as famílias. O alinhamento de falas e de propósito é fundamental para que isso aconteça.
“É sempre uma forma de reciclagem e integração da equipe. E, por vezes, até rever alguns pontos que são importantes para o todo, porque a rotina nos consome e a gente daqui a pouco sequer lembra o que cada departamento realmente faz”, defende.