Congresso do Ensino Privado encerra com aprendizados duradouros
Com vivências inspiradoras, trocas potentes e temas atuais, a 18ª edição do evento promoveu reflexões profundas sobre o papel da educação no mundo contemporâneo

Chegou ao fim o 18º Congresso do Ensino Privado do SINEPE/RS com o sentimento de missão cumprida e a certeza de que o futuro se constrói a partir da conexão entre razão e emoção. Durante três dias intensos, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre, gestores, professores, profissionais da educação e expositores viveram momentos de formação, afeto e troca que devem repercutir nas práticas escolares por muito tempo.
Para o presidente do SINEPE/RS, Osvaldo Dalpiaz, a escolha do tema se mostrou acertada. Para ele, ficou a impressão de que, de fato, as escolas estavam necessitando de uma reflexão em torno desse assunto. “Há uma tendência de centralizar o processo pedagógico apenas na aprendizagem e nas avaliações, mas não podemos esquecer que o mundo é mais complexo. A emoção também precisa estar no centro”, afirmou.
Segundo Dalpiaz, os palestrantes compreenderam e transmitiram bem essa proposta, e o ambiente do evento refletiu isso: “Vi alegria, contentamento e muitos relatos positivos. Agora, o desafio é selecionar ideias que façam sentido e colocá-las em prática com seriedade. Isso faz a diferença”, declarou.
Entre os participantes, o impacto do evento foi evidente. Camila Back Deters, professora de Inglês do Colégio Salesiano Dom Bosco, de Santa Rosa, participou pela primeira vez e saiu motivada. “As palestras me ajudaram a pensar em como lidar melhor com situações do cotidiano. Sou professora há apenas três anos, e toda forma de aprendizado é importante”, comentou, destacando especialmente as falas de Leo Fraiman e Humberto Herrera.
Ana Paula Hapke, coordenadora pedagógica do Ensino Médio no Colégio Franciscano Santíssima Trindade, de Cruz Alta, também destacou o quanto o Congresso dialogou com a prática. “Somos uma escola franciscana, então o acolhimento e a emoção já fazem parte do nosso dia a dia. Mas as palestras trouxeram subsídios, como relatórios da Unesco, que agora vão nos ajudar a aprofundar esse trabalho”, contou.
Já Fábio Candaten, coordenador do Ensino Médio do Colégio Franciscano Cristo Rei, de Roca Sales, ressaltou a importância da neurociência nas discussões e sintetizou: “Não precisamos de coisas mirabolantes para fazer boa educação. A qualidade nasce da escuta, da busca por soluções e do respeito à individualidade”.
Os expositores também celebraram o sucesso do evento. Para Uedli Moura, gerente da FTD Educação filial Porto Alegre, o Congresso é um marco no relacionamento com as escolas. “É sempre uma honra participar. Nosso estande foi pensado para acolher e dialogar sobre as tendências da educação, incluindo nossas parcerias com startups e soluções tecnológicas. A interação foi intensa e muito positiva”, destacou.
Tatiane Malheiros, consultora do SAS Educação, ressaltou a visibilidade que a marca teve com os resultados recentes do Enem. “Nosso sistema está entre os mais bem colocados do país, e o público demonstrou grande interesse em conhecer nossa proposta. Foi uma experiência muito rica”, celebrou.
Mais do que conteúdos, o Congresso proporcionou experiências. Seja nas salas de palestras, nos estandes ou nas escadarias do Centro de Eventos da PUCRS, a convivência foi o maior legado. Como definiu Dalpiaz: “Foi uma vivência respeitosa, harmoniosa e alegre. Que cada escola leve um pouco desse espírito e construa internamente um ambiente bonito como o que vimos aqui”.
Sobre o Congresso
O 18ª Congresso do Ensino Privado é uma realização do SINEPE/RS e tem como patrocinadores: FTD Educação, PUCRS, SAS Educação, Pearson Thomas Bilíngue for Schools, Editora do Brasil, International School, Bernoulli Sistema de Ensino; Santillana Educação; Poliedro Sistema de Ensino; COC; ZOOM EDUCATION FOR LIFE; HUMUS Educação; Somos Educação e Macmillan Education. Apoiadores: Applause Formaturas e Bike Village.