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12/07/2016

Últimas vagas para 2ª edição do curso de Gestão Financeira

por Assessoria de Comunicação
Últimas vagas para 2ª edição do curso de Gestão Financeira
O SINEPE/RS promove nos dias 12 de agosto e 16 de setembro a 2ª edição do curso de Gestão Financeira, que tratará sobre a importância dos planos de ação na área financeira, metodologias e monitoramento de resultados, as principais falhas na gestão e como as instituições de ensino podem garantir a sustentabilidade em meio à crise. [Inscreva-se aqui](http://www.sinepe-rs.org.br/site/associado/cursoseeventos_98"Inscreva-se aqui"). Confira entrevista com Luís Otávio Silva, palestrante do curso. **Qual o objetivo deste curso de Gestão Financeira e por que gestores de instituições de ensino devem participar?** O objetivo é instrumentalizar os gestores e os profissionais da área de ensino a gerir o fluxo de caixa da instituição. Estes profissionais são protagonistas nesta gestão de recursos para a instituição. Se forem atuantes ou omissos os resultados virão positivos ou negativos, respectivamente. Vamos desenvolver mecanismos e ensinar como montar planos de ação para executar e medir seus resultados construindo metodologia própria para buscar e garantir o resultado, com simplicidade. **Qual a importância dos planos de ação na área financeira? E como implementá-lo e monitorá-lo de forma eficiente?** Devemos partir da simplicidade e da fácil operação. Após dominar a ferramenta, ou seja, o fluxo financeiro, poderemos sofisticar os indicadores. Primeiro: a confecção do plano de movimentação operacional deve ser objetiva e refletir o que a instituição faz medindo os resultados diariamente. Segundo: este plano financeiro deve ser constantemente atualizado e visto o que pode ser melhorado. Por exemplo: pode-se mudar de matrícula presencial para matrícula online, verificar se o faturamento está com o seu procedimento aderente as necessidades da instituição (descasamento das datas de pagamento com recebimento), etc. Terceiro: capturar as oportunidades do plano revisado, acrescentando receitas marginais. Por exemplo: mudar de lâmpadas comuns para led. Para as Instituições de Ensino Superior pode-se criar cursos de extensão, pós, MBA, mestrado, doutorado, feiras e simpósios. Para os colégios pode-se verificar se há espaço para desenvolver parceiras para utilização do ativo da escola, com outras atividades tais como informática, curso de língua e a possibilidade de cursos, palestras para os pais dos estudantes e cursos profissionalizantes. A instituição tem um banco de dados sobre a sua carteira de clientes, o que gera uma grande oportunidade para propor ações com parceria e criar uma receita marginal. É importante atentar para nunca vender os dados dos clientes tampouco compartilhar esses dados. Por exemplo: fazer estatísticas do seu banco de dados e com essa informação propor projetos para aumentar a receita. Algo singelo como mapear o endereço dos estudantes e criar a carona solidária entre os pais com um aplicativo simples usando plataforma de smartphone. Pode não gerar receita, mas fideliza o cliente ajudando a economia das famílias. **Qual a melhor metodologia para essa gestão? O monitoramento de resultados deve ser constante? Como fazer?** Não existe uma ferramenta consagrada e sim a ferramenta a que o profissional vai utilizar ou estar familiarizado. Claro que a ferramenta facilita, mas se não for usada ou não souber usar, não vai colaborar. É fundamental que haja uma previsão de receita e despesas (fluxo de caixa) com monitoramento diário e correção das previsões semanalmente. Por exemplo: a instabilidade política está afetando a adimplência das famílias, a ferramenta deve ser ajustada para diminuir os recebimentos e índices mais conservadores que o histórico de outras épocas, e consequentemente alguns gastos e investimentos deverão ser adiados. Outro exemplo é o FIES, que levou várias IES a seguir esse financiamento estudantil sem a preocupação de possíveis atrasos dos pagamentos, e essa receita aumentou muito a sua participação na receitas das instituições. Com o atraso, "bagunçou a previsão de receita", gerando um desencaixe entre receita e despesa. Resumindo, deve-se ter um Plano Estratégico, Orçamento Anual (Econômico), Fluxo de Caixa anual e também um Fluxo de Caixa para os próximos cinco anos. Monitorar diariamente, fazer os ajustes e acompanhar a economia/política, então, de acordo com a circunstância e leitura dos acontecimentos, fazer os devidos ajustes. Meu conselho é sempre ser muito conservador e nunca otimista. **Quais as principais falhas da gestão financeira em instituições de ensino?** As principais falhas são não ter um planejamento estratégico, um planejamento operacional e um planejamento financeiro. E, se houver, precisa de indicadores nos seus planejamentos - estes indicadores deverão aumentar o acerto da previsibilidade dos acontecimentos futuros. É fundamental saber onde está, onde quer chegar e o que vai precisar para estas metas serem atingidas. **Em relação à gestão de caixa? Sobre o que o curso vai tratar, especificamente?** Vamos trabalhar na construção do fluxo de caixa, seus indicadores e quais ações deverão ser tomadas para garantir o fluxo de caixa acordado com os gestores da instituição. Vamos falar na recuperação de ativos e indicadores para saber como estamos em relação a nós e ao mercado. **Como as instituições de ensino podem garantir a sustentabilidade em meio à crise e qual a importância da gestão financeira nesse aspecto?** A sustentabilidade vem da capilaridade da receita, isto é, criar fontes de receitas marginais. Ser criativo e mais flexível à crise que estamos vivendo. A Gestão Financeira vai garantir que a instituição honre seus compromissos (folha, fornecedores, impostos e etc.), pois torna a instituição bem estruturada, começando com uma reserva de pelo menos dois meses de despesas para contingência e, se está aparelhado para prever as intempéries chegando, aumentar a contingência para fazer frente ao tamanho da crise, sem precisar recorrer a recursos financeiros que nestes eventos serão sempre mais caros. Com a Gestão, a instituição vai saber que deverá suspender eventos, cursos, investimentos e reformas para não ocorrer um desembolso que não será recuperado no curto prazo. E se houver uma liquidez bem construída neste momento poder virar uma oportunidade frente aos concorrentes. **Como ter novas ideias com um cenário econômico adverso? Enfrentar a crise com a manutenção de planos e processo é uma boa saída?** Um fórum de discussão sempre é bem-vindo, o SINEPE/RS é ponto de partida bem forte para essa troca de ideias, sendo gerador de oportunidades para todos. Temos que ter a preocupação que todos tenham sucesso, pois desta maneira vamos todos triunfar. Os planos são balizadores e indicadores que devem ser atualizados diariamente e semanalmente rever as previsões. Com esses procedimentos, podemos melhorar a previsibilidade e tentar se antecipar as intempéries. Este processo deve ser rígido na sua execução, na sua análise e na tomada de decisão.

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