Menu

Já é associado?

Faça o seu login e envie a sua notícia.

Não Possui Conta?

Saiba mais como tornar-se associado clicando aqui.

  • Home
  • Notícias
  • Congresso do Ensino Privado aponta tendências para a educação
18/08/2025

Congresso do Ensino Privado aponta tendências para a educação

Evento promovido pelo SINEPE/RS reuniu nomes importantes do cenário educacional no final de julho, na PUCRS, em Porto Alegre

por Bianca Zasso – Padrinho Conteúdo
Congresso do Ensino Privado aponta tendências para a educação

Pensar o professor como um profissional acolhedor e a escola como um espaço para ir além dos cadernos e provas. Essa foi uma das muitas ideias em que os participantes do 18º Congresso do Ensino Privado, ocorrido no mês de julho, na PUCRS, em Porto Alegre, tiveram oportunidade de se aprofundar após a série de palestras que reuniu profissionais de renome nacional e internacional.

Durante três dias, os especialistas apontaram tendências para a educação para os próximos anos. Confira:

O cuidado no centro da escola

Um dos pontos altos dos três dias de encontro, que ocorreu no Centro de Eventos da PUCRS, foi o chamado urgente à humanização e ao cuidado com a saúde emocional não apenas dos estudantes, mas de toda a comunidade escolar.

O psicoterapeuta Leo Fraiman, um dos destaques desta edição, enfatizou a necessidade de transformar a escola em um espaço de acolhimento e inspiração. Em entrevista ao portal Educação em Pauta, Fraiman ressaltou que trabalhar com projetos de vida e atitudes empreendedoras fortalece as competências socioemocionais, essenciais para o desempenho escolar e social. “É preciso acolher o professor em sua humanidade, reconhecer o cansaço da profissão e investir em saúde mental na escola, além de promover o autocuidado docente e a parceria com as famílias”, orientou Fraiman.

O "professor ciborgue" e a IA

Em tempos cada vez mais tecnológicos, a integração da inteligência artificial (IA) na educação também foi uma tendência destacada dentro do congresso. O professor Idelfranio Moreira, que também atua como executivo do SAS Educação, apresentou a visão do "professor ciborgue", que une tecnologia e sensibilidade humana. Para ele, o desafio das escolas não é tecnológico, mas formativo. Preparar os educadores para usar a IA como aliada é o que fará a diferença dentro das instituições.

“A IA pode automatizar tarefas "algoritmizáveis", como correção de provas e elaboração de planejamentos, liberando o professor para focar no que é insubstituível: o olhar humano e a adaptação pedagógica”, enfatizou Moreira, cujas experiências com IA na educação foram reconhecidas pela OpenAI. 

Foco no progresso individual

A forma de avaliar a aprendizagem também foi amplamente debatida entre os participantes, com destaque para a avaliação formativa e personalizada. Alexandre Ventura, professor da Universidade de Aveiro, em Portugal, defendeu avaliações feitas com os alunos, e não aos alunos, mudando o foco da nota para o progresso real. Em entrevista ao Educação em Pauta, Ventura abordou os desafios da avaliação das aprendizagens dos alunos, sublinhando que ferramentas digitais, portfólios e autorreflexão ganham protagonismo nesse processo contínuo de acompanhamento do aprendizado.

Liderança escolar

A necessidade de um novo perfil de liderança escolar, mais empático, estratégico e transformador, foi abordada por Marcos Scussel e também por Sonia Simões Colombo, CEO da HUMUS e presidente do Instituto ELA – Educadoras do Brasil. Ambos os convidados reforçaram que o gestor do futuro precisa equilibrar visão pedagógica, administrativa e humana. Em sua palestra, Sonia tratou da liderança transformadora, ressaltando que instituições perenes são construídas com líderes que inspiram, exercitam a escuta ativa e valorizam seus colaboradores, superando a mera gestão de controle.

Neurociência

A aplicação dos avanços da neurociência para tornar o ensino mais alinhado ao funcionamento do cérebro foi a quinta tendência em destaque no encontro. Guilherme Nogueira e Telma Pantano mostraram que a aprendizagem duradoura envolve afeto, movimento, segurança emocional e repetição com sentido. Nogueira explorou as contribuições neurocientíficas para os processos de aprendizagem, enquanto Telma abordou a aprendizagem e o desenvolvimento cerebral.

Para eles, a neurociência será cada vez mais uma aliada na formação de professores e no desenho curricular das instituições, permitindo metodologias mais eficazes que respeitem os ritmos e vínculos emocionais de cada estudante.

 

 

Compartilhe:

publicidade
  • Publicidade
publicidade
  • Publicidade

Gostaria de enviar notícia ao SINEPE/RS?

Colabore com o acervo de notícias para o nosso site.
Faça o seu e envie sua notícia

Para uma melhor experiência de navegação coletamos cookies.
Ao continuar acessando este site você concorda com nossa Política de Privacidade e utilização de cookies.
Aceitar