Na manhã desta quarta-feira (04/10) as três instituições finalistas do 12º Prêmio de Responsabilidade Social na categoria Desenvolvimento Cultural defenderam seus projetos na segunda fase de avaliação da premiação, as audiências públicas. Os projetos apresentados abordam a importância de se discutir o bullying na escola, valorização dos idosos e a valorização da literatura de cordel. Saiba mais sobre os projetos: Colégio La Salle Canoas - Canoas Projeto: Vamos falar sobre bullying? O projeto teve início com uma pesquisa que identificou que o bullying existia em sala de aula. Para trabalhar o problema, a escola abriu um canal de comunicação com a comunidade educativa para identificar, reconhecer e criar ações preventivas para minimizar as situações de bullying no Ensino Fundamental II. Entre as ações, a escola criou um e-mail específico para que os alunos pudessem falar sobre o problema, foram feitos debates sobre o tema, incluindo palestras para pais, produção de curta-metragem e oficinas para professores. Resultado: 70% dos alunos afirmaram que melhorou a relação entre os colegas e diminui as situações de bullying na escola. AVAEC - Unidades Educacionais - Veranópolis Projeto: Da Criança ao Idoso: os segredos de uma vida Pesquisa realizada pelo Conselho do Idoso da cidade identificou que os idosos não se sentiam valorizados pelos jovens da cidade. A partir dessa constatação, a AVAEC criou esse projeto. As atividades foram realizadas dentro e fora da escola e resgatou hábitos e costumes dos idosos de quando eram crianças e jovens, como comidas típicas da época e brincadeiras. A pesquisa resultou em uma Mostra Cultural na escola. Com a iniciativa, foram atingidas quatro mil pessoas e a escola obteve crescimento de 25% nas matrículas. Escola Santa Mônica - Pelotas Projeto: Na corda do cordel O projeto foi criado para apresentar uma literatura popular para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Foi trabalhada a literatura de cordel, focando os valores humanos, como respeito às diferenças, empatia e solidariedade. O trabalho foi desenvolvido por meio de aulas interdisciplinares, oficinas de poesia e confecções de xilogravuras. Os projetos foram avaliados por Ana Lúcia de Almeida, analista técnica do Serviço Social da Indústria, Jussara Rodrigues, assessora executiva da Câmara Rio-Grandense do Livro e Sandra Moscovich, coordenadora do Instituto Ling.